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terça-feira, 10 de setembro de 2013

História da Reprodução Humana Assistida

Reprodução Humana Assistida: três décadas de evolução e muitos desafios


Louise Brown. O primeiro bebê de proveta nasceu, na madrugada de 25 de julho de 1978, causou muito alvoroço no Hospital Geral de Oldham, perto de Manchester, Inglaterra, e na comunidade científica. O que até então parecia impossível acabara de se tornar realidade. Com um bloqueio nas trompas, sua mãe, Leslie Brown, só conseguiu engravidar quando encontrou o embriologista Robert Edwards e o ginecologista Patrick Steptoe. Foram necessárias pelo menos 50 tentativas até que vingasse o embrião que viria a ser Louise Brown.

Toda novidade é sempre vista com receio. Na ocasião, não foi diferente. A mídia e a comunidade científica viram com desconfiança o feito de Steptoe e Edwards. Desde então, bebês de proveta, doação/recepção de material reprodutivo humano, congelamento/descarte de embriões, clonagem, medicina genética, Bioética, Biodireito, dentre outros temas, não deixaram mais de contar com ampla exploração midiática.

Em meio a uma enxurrada de críticos, observadores e casais esperançosos, as pesquisas continuaram avançando. Em 1981, o doutor Howard Jones anunciou o nascimento do primeiro bebê de proveta nos Estados Unidos: Elizabeth Jordan Carr. E em 1984, no Brasil, foi a vez do ginecologista Milton Nakamura anunciar a chegada de Anna Paula Caldeira.

Após uma profusão de nascimentos e anúncios em diversos países, que sinalizavam para a comunidade científica o domínio da técnica, a fertilização in vitro tornou-se um procedimento médico comum.

No Brasil, existem cerca de 190 clínicas de reprodução humana, onde são realizados quase 15.000 ciclos de fertilização, o que resulta em algo em torno de 4.000 nascimentos por ano. E esse número vem crescendo, graças à tecnologia que se desenvolve a cada dia. O que pode ser feito, hoje, neste campo, nem foi sonhado há 30 anos atrás, por Steptoe e Edwards.

Foto: www.todocasamento.com.br

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